
Irmã CONCEIÇÃO uma Religiosa Dominicana amazonense que fez muito pelo Acre e se despede de todos com um funeral digno de uma Virgem Fiel e Prudente
Franedir Gois
19 de janeiro de 2025Franedir Gois/Riquezanossa
Ir. Míria T. Kolling, compositora de músicas católicas que sempre enfatizou o tema da morte e, neste momento de partida da Irmã Conceição aproveito para evidenciar uma de suas músicas que é muito oportuna. Ela diz:
1. A vida pra quem acredita, não é passageira ilusão e a morte se torna bendita, porque é nossa libertação. Nós cremos na vida eterna, e na feliz ressurreição.
Quando de volta à casa paterna, com o pai os filhos se encontrarão. No céu não haverá tristeza, doença, nem sombra de dor. E o prêmio da fé é a certeza de viver feliz com o Senhor. O Cristo será, neste dia, a luz que há de em todos brilhar. A ele imortal melodia os eleitos hão de entoar. Apocalipse 21:4 diz: “E Deus enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas”
Céu, lugar de paz e felicidade no mundo espiritual, reservado para aqueles que foram batizados e que se mantiveram fiéis. Vestiram a veste branca: à pureza, inocência e castidade.
Irmã CONCEIÇÃO OP (Maria Teresinha de Oliveira) uma grande Mestra religiosa que dedicou sua vida à Comunidade, com deu exemplo de fé, amor e fidelidade à vocação e a Deus. Deixou um grande legado de bondade, dedicação à Congregação, à educação tocando o coração de todos que tiveram a felicidade de conhece-la. Sua dedicação ao trabalho e ao próximo sempre será lembrado com carinho por todos nós. (Nota da Congregação).
Eu, Franedir da Costa Gois, em nome de minha família venho prestar minha gratidão às irmãs dominicanas, em nome de Irmã Conceição e irmã Gracia e as demais que estiveram em Mâncio Lima durante nossa infância. Na década de 70 elas chegaram e foram muito importante para o nosso crescimento. Ajudaram minha mãe a nos criar, foram boas mães para todos nós e hoje, mesmo aquelas que faleceram continuarão sendo nossas terceiras mães.
Me recordo de tantos momentos bons que nos proporcionaram: Chegaram em Mâncio Lima, acredito, em 1976: Irmã Gracia, Irmã Jacinta, Irmã Águida, Irmã Elizabete e, em seguida Irmã Conceição e irmã Ana Rosa. A dedicação à educação de Mâncio Lima foi primordial. Em 1979, primeira formatura da cidade, algo extraordinário para os formandos e seus familiares, foi esplendoroso aquele dia, uma festa de gala, com direito à muitas autoridades marcando presença, no Clube Ipiranga. Se dedicaram, também às vocações, masculinas e femininas, junto com padre Pedro, enviando rapazes e moças para o convento e seminários, em Cruzeiro do Sul, além de todo o trabalho evolvendo a comunidade que muito cresceu e tornou-se a Mâncio Lima de hoje.
Com o coração partido, mas confiante na bondade do criador, sei que a partida dessa grande guerreira nos motiva a acreditar que tudo que fez aqui na terra, receberá o dobro, porque Deus é amor e justo juiz, Ele sabe e, por isso a chamou para junto de si.
Reportagens e imagens enviadas por irmã Débora contendo a solene despedida de irmã Conceição: